A finalidade desta obra é examinar algumas práticas usadas em determinados trabalhos espíritas e que não estão de acordo com a Doutrina. São sistemas que dirigentes de sessões adotam por conta própria e que não se coadunam com as diretrizes de Allan Kardec. Apresenta explicações detalhadas de como dirigir um Centro Espírita e como se defrontar com os acontecimentos diários ocorridos na entidade.
Obra histórica e preciosa, a primeira que documenta as sessões mediúnicas dos centros espíritas que se disseminavam no início do século XX na cidade do Rio de Janeiro e pequena extensão a Niterói. Leal de Souza, em 1920 repórter do jornal A Noite, do Rio de Janeiro, registrou e publicou ali uma pesquisa, com isenção e técnica jornalística, descrevendo sessões espíritas dos mais diversos centros da então capital federal. Sem qualificar e nem tomar partido, descreve com realismo fotográfico as incorporações, diálogos, assistência e cenários dessas sessões, contando também com as da Federação Espírita Brasileira. Tão fiel é a descrição que se parece acompanhar um filme, à medida que aparecem as cenas no texto ágil e direto da reportagem. Extraordinário depoimento para se compreender a evolução da prática mediúnica espírita no Brasil. A série Memórias do Espiritismo é composta por obras de diversos autores, editadas pela Conhecimento: Evolução anímica, A alma é imortal, O Espiritismo a magia e as sete linhas de Umbanda, O Espiritismo perante a ciência, Pesquisas sobre mediunidade, As forças naturais desconhecidas, A crise da morte, No mundo dos espíritos.
